Cadê você: As pessoas por trás do abandono paterno

Segundo dados do conselho nacional de justiça, com base no censo de 2011, 5,5 milhões de crianças foram registradas sem o nome do pai em sua certidão de nascimento. Um número assustador, mas encarado socialmente como absolutamente comum. Em nosso círculo social imediato, não é incomum encontrarmos filhos que cresceram sem a presença do pai, e a frequência deste fato é tanta que o peso do julgamento social se tornou relativo. É normal um pai que abandona. Não se espera do homem o mesmo comprometimento e envolvimento com a criação dos filhos que se exige da mãe, sendo assim, a ausência paterna se torna superável, enquanto a materna abominável. Essa relativização irresponsável é uma das razões pelas quais o número cresceu exponencialmente nos últimos anos. É preciso falar sobre abandono paterno. Lembrar os impactos dessa ausência afetiva, e principalmente colocar em foco os maiores impactados por essa falta. Os filhos.